Homem encontrado morto dentro do campus de universidade em Porto Alegre não foi assassinado, afirma polícia
18/09/2024
(Foto: Reprodução) Certidão de óbito indica que morte foi violenta, mas investigação trabalha com hipóteses de acidente ou suicídio. Caso ocorreu em junho. Protesto, no dia 13 de junho, após morte de homem em campus de universidade em Porto Alegre
Felipe Backes/GZH
Provas obtidas pela Polícia Civil confirmam que um homem de 33 anos encontrado morto no estacionamento do campus da Pontifícia Universidade Católica (PUC) no bairro Partenon, em Porto Alegre, não foi assassinado. O caso aconteceu em 13 de junho.
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A vítima foi identificada como Jones Lopes dos Santos Silva. Conforme a investigação, imagens de câmeras de segurança dão conta de que "não houve participação externa de outras pessoas" na morte.
De acordo com o delegado Gabriel Borges, responsável pela investigação, a polícia busca esclarecer, agora, se houve um acidente ou um suicídio.
"De fato, não há certeza se foi suicídio intencional ou acidente (queda). O que temos convicção é que não foi homicídio", afirma o delegado Borges.
Segundo a Polícia Civil, Jones pode ter morrido depois de cair de uma altura de cerca de 8 metros. Ele residia em um imóvel ao lado da universidade: um muro separa as duas propriedades. A investigação aponta que Jones teria pulado para a área da instituição, onde foi encontrado morto mais tarde. O corpo tinha ferimentos, principalmente nas mãos e na cabeça, e o delegado acredita que eles foram causados pelo impacto com o solo.
Familiares da vítima ouvidos pela RBS TV disseram acreditar que Jones foi morto dentro do campus porque o corpo tinha ferimentos. Conforme a certidão de óbito cedida ao g1 pela família, a causa da morte foi "Traumatismo cranioencefálico ação de instrumento contundente". O Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmou a autenticidade do documento e explicou que "morte violenta, pois não foi natural", mas que não era possível afirmar a causa.
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